Anular a nomeação de Adalberon
Sá Junior, da superintendência do Incra em Alagoas, significa, apenas, mais
uma lambança no governo de Jair Bolsonaro.
Por se tratar de um cargo de 3º escalão a indicação não precisaria, necessariamente, receber o aval do presidente. Até pelo fato de ainda ter muitos entra e sai aleatórios.
A exoneração precoce, de Adalberon, nem cheira nem fede em Brasília, mas liga o alerta para futuras indicações por aqui, onde parte da bancada federal já está com a cuia na mão para saber onde vai poder agrupar amigos e aliados. Ficou a lição.
Merecimento
Ainda no caso em questão, a saída de César Lira, indicação pessoal do
deputado federal Marx Beltrão, poderia configurar apenas como uma simples troca
de 6 por meia dúzia, mas não seria bem assim. Atuante e articulado, César passou
a ser peça-chave na interlocução do Incra com os movimentos sociais. Outra façanha
significativa foi o posicionamento dele, dentro dos acampamentos e
assentamentos, favorável à eleição de Jair Bolsonaro. Todos sabemos que o campo
é um reduto petista/lulista.
Chega de 6 por meia dúzia. Se está dando certo, que a troca seja com o objetivo de melhorar. É só uma sugestão.
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