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Maceió/Al, 29 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
29/07/2019 às 22:32

“A Morte de Júlio Cezar” é um filme com roteiro grotesco

A quem interessa a morte de Júlio Cezar?

Por que alguém ou mais de uma pessoa quer matar o prefeito de Palmeira dos Índios?
Como o “jurado de morte” descobriu o plano para matá-lo?
Como a “vítima” tem conhecimento que dois grupos foram contratados para executá-lo?
Quem é a fonte ou informante que diz saber que o preço pela morte de Júlio Cezar foi negociado por R$ 300 mil?
Como afirmar que parte do dinheiro já foi utilizado na compra de dois carros e cerca de R$ 20 mil utilizados na aquisição de armas e munição? E como o prefeito já sabe que os pistoleiros são de Bom Conselho (PE)? 

Se realmente Júlio Cezar está jurado de morte, certamente o interessado não entende nada de execução a mando. Isso porque, geralmente os criminosos utilizam veículos roubados ou com placas frias. E o fato de precisarem gastar parte da recompensa para comprar armas e munição deixa claro que, caso seja isso mesmo, os assassinos não são profissionais do ramo.

O prefeito, que se diz jurado de morte, terá uma vasta agenda nesta terça-feira com o comando da Secretaria de Segurança Pública, o Conselho Estadual de Segurança e o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça. 

Se há realmente um plano para matar Júlio Cezar é pouco provável que seja por motivação política da oposição. O roteiro narrado pela "vítima" aponta para um roteiro grotesco, com claro amadorismo dos principais envolvidos. 

Que a polícia descubra logo o mentor, o diretor e o protagonista de mais um lamentável episódio envolvendo o prefeito palmeirense.

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