Lobão
(Maceió) – Produtor de filmes pornô
Tiririca (São Paulo) –
Palhaço
Kalil (Belo Horizonte-MG) – Empresário
Crivela (Rio
de Janeiro) – Pastor evangélico
Donald Trump (EUA) -
Bilionário
Esse são alguns dos milhares de exemplos que se espalham pelo mundo, dando conta de que o ciclo da politicagem está se fechando. Para o bem de todos.
Lobão
foi o vereador mais votado em Maceió;
Tiririca o deputado
federal mais votado da capital paulista;
Kalil venceu o candidato
apoiado por Aécio Neves;
Crivela derrotou o conservadorismo e os
candidatos do governador e do prefeito do Rio de Janeiro;
Donald
Trump, um louco desvairado, venceu a maior eleição do mundo.
Sabe o que isso significa, senhoras e senhores? Que a profissão de político profissional está com os dias contados, aqui e até na terra do Tio Sam.
Focando no que pode acontecer por aqui, onde quem manda e comanda há décadas são os sobrenomes, quem não fizer o dever de casa vai ter que engolir (sic). Um abraço ao Velho Zagalo.
O problema de Alagoas não está SÓ em Renan Calheiros, Fernando Collor, Benedito de Lira, Renan Filho, Rui Palmeira, que representam, politicamente, a maioria dos alagoanos.
Mas a culpa também não pode ser posta nas costas dos mais humildes. A maioria deles cresceu ouvindo que vender voto ou votar por favores é a “coisa certa”.
Alagoas está mudando, ainda que com parte dos mesmos sobrenomes, mas há figuras a se destacar, como o governador Renan Filho (herdeiro de Renan); Rui Palmeira (DNA do pai Guilherme); Marx Beltrão (filho de João; JHC (versão muito melhorada do pai, João Caldas); Rodrigo Cunha (que deve está orgulhando a saudosa Ceci Cunha) e até o prefeito reeleito de São José da Laje, Rodrigo Valença (filho do multi-prefeito Neno da Laje). São alguns exemplos.
Se for falar da linhagem a ser descartada, aí o texto ficaria muito longo. O importante é que esses novos nomes, que utilizam o mesmo sobrenome, saibam que é preciso que se superem, porque a linha do tempo vem mostrando que lugar de corrupto é nas páginas da imprensa, no xilindró ou até em Curitiba.
Não temos que torcer pelo quanto pior melhor, pelo fim dos filhos e netos de políticos tradicionais. É preciso separar o joio do trigo. Os bons, ainda que poucos, têm que mostrar às novas gerações, deles mesmos, que o mundo mudou. Jogar pinhão, garrafão e pelada nos campos de várzea ficou num passado de saudosa memória.
No mundo da informação, o universo ficou tão próximo que pelos toques das mãos é possível se superar e mostrar que o DNA político pode não ser o mesmo da genética.
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