Há uma unanimidade na
seara política estadual: Luciano Barbosa chegou longe demais. De derrotado a
vereador em Arapiraca, virou prefeito-reeleito, depois Ministro no governo de
Fernando Henrique Cardoso e duas vezes vice-governador. Contou com 25% da sorte,
25% de Célia Rocha e 50% de Renan Calheiros que, de maneira inexplicável, ainda
o mantém debaixo dos braços.
O vice-governador é, notadamente, o único personagem adotado pelo líder do MDB. Mas como todo “filho” arredio opta pelo enfrentamento e faz questão de chamar a atenção dos outros pela raiva que faz. No caso mais recente Luciano quebrou um acordo firmado com os deputados Ricardo Nezinho e Tarcizo Freire que, certamente, recolocaria o MDB na Prefeitura de Arapiraca. Seria 10 para os planos de Renan Filho, que teria um governador aliado apoiando sua eleição ao senado e melhor ainda para Arapiraca, que teria um filho seu finalmente governador.
A aliança foi firmada SIM, inclusive com o sim de Nezinho e Tarcizo para que Luciano indicasse o filho Daniel Barbosa (desconhecido em Arapiraca) para figurar como vice de Nezinho, que lidera todas as pesquisas (próximas de confiáveis). Só que Luciano quebrou o acordo. Não se sabe, ainda, como Nezinho vai se comportar. Já Tarcizo Freire chutou o pau da barraca e anunciou sua pré-candidatura pelo PP.
Ganhar perdendo
Vamos imaginar que Luciano Barbosa seja mesmo candidato e vença a eleição. Ele
ganharia, mas Arapiraca perderia um governador filho seu.
Vai ser difícil assim lá no Iraque, Luciano.
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