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Os governadores pagam o preço (cruel) pela reponsabilidade dos decretos estaduais, com restrições e até lockdown – fechando tudo.

Alagoas registrou, até ontem, 190.985 casos da Covid-19. A tristeza é que 4.679 pessoas perderam a batalha. Pior ainda é saber que 3.202 alagoanos estão em isolamento domiciliar e outros 16.025 esperando a confirmação se estão infectados (ou não) com o coronavírus.  

A boa notícia é que 182.302 pacientes foram salvos, muito pela excelente estrutura do sistema público de saúde disponibilizada pelo Governo de Alagoas. Se não fosse isso teríamos uma catástrofe de óbitos. Nenhum alagoano precisa agradecer ao governador Renan Filho pelos hospitais abertos, equipamentos modernos, contratação de pessoal. Mas todos devemos reconhecer que o Governo de Alagoas fez muito mais que o dever de casa. Investiu, tem cuidado e segue salvando sem olhar a quem.

Decidir pela razão é um remédio amargo. Parte significativa da população já percebeu e compartilha que a culpa do número crescente de casos e mortes no país tem a participação majoritária do povo. Independente dos devaneios de Bolsonaro e das incertezas da ciência usar máscara, manter o distanciamento e não aglomerar não está na lista de prioridades dos brasileiros.

Os governos pagam a conta pelos decretos restritivos, chamam o presidente da república de genocida e negacionista mas, somos nós, os protagonistas dessa tragédia sem precedentes. 

O kit da bomba-relógio que está matando sem trégua é composto pelo negacionismo (do presidente da República e uma parcela significativa da população), fiscalização deficiente (dos governos federal, estaduais e municipais), ausência de campanha publicitária institucional dos governos para o convencimento da população. Observe que todos os itens tem a participação do povo.  

Portanto: CORONAVÍRUS - se depender de nós... TEM JEITO NÃO