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Maceió/Al, 21 de novembro de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
15/10/2021 às 16:32

O papel aceita tudo! A política, nem tudo!

Sextou e nada de avançou nas articulações políticas em Alagoas. Conversa daqui, dali, rabiscos no papel (que aceita tudo), mas algo acontece de muito estranho que o cenário das previsões tem mudado diariamente. Na política previsão é determinante e está em todos os mapas e avaliações, mas por aqui o piscar de olhos tem perdido de lambuja para a incerteza. Alguém vai pagar essa conta.

O resultado mais prático das indefinições de grupos - que não firmam a relação - provocou o ressurgimento de Rodrigo Cunha, que aproveitou a deixa, pegou a estrada e saiu em disparada pelo estado para limpar o nome de milhares de alagoanos negativados no SPC e Serasa. E, claro, se limpar com os que estavam/estão decepcionados com ele. Se isso será convertido em voto saberemos no tempo certo.

Anote aí: Timing, grupo, palavra, poder. A combinação dessas 4 chaves vai gerar a senha da vitória coletiva nas eleições de 2022. Há caciques demais, egocentrismo demais, rancor demais e política partidária de menos. Quando a emoção se sobrepõe à razão a bola de neve é impiedosa.

Previsão de agora
Na ALE tudo em paz. A bola do jogo está guardada, o rascunho virou documento assinado e reconhecido. Arthur Lira segue seu roteiro de conversas e há rascunho’s sendo escritos. Já Renan Filho tem voado mais que o Andorinhão Preto, um pequeno pássaro que voa por 10 meses a fio sem nunca pousar, o que representa o maior tempo passado no ar por qualquer ave conhecida. A agenda é intensa, mas sem efetividade de como será o amanhã para o MDB. Os aliados estão com a corda no pescoço. Na política que boi voa morrer pelo outro elimina a possibilidade de sobrevivência. Ou seja...

A estratégia de Renan Filho não está no plano de voo de nenhum tripulante rumo a 2022. O governador voa alto, faz entregas, deixa cidades mais lindas, dá dinheiro, mas ele não se atém ao rascunho que precisa ser formalizado e transformado em documento. O papel aceita tudo, mas a importância do rascunho termina quando o acordo é homologado.

O tempo é o senhor da razão”. Collor disse há 30 anos e eu assino embaixo. 

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