Após deixar a vida sem futuro e amarga dos que convivem
no baixo clero da política, Renan apostou na CPI da Covid para mostrar que
o “isolamento” lhe revelou que ele ainda é capaz de mudar o andamento do jogo.
Renan, sendo Renan com a bola no pé, você sabe, pode deixar um companheiro na cara do gol, ele mesmo marcar um golaço ou induzir o adversário ao erro, com a consequente expulsão do outro.
Também PHD em investimentos a médio e longo prazos, o exímio articulador percebeu que chegou a hora de voltar as atenções para as eleições em Alagoas. Há, como se sabe, um impasse nas intenções de Renan e Renan Filho. Um defende a candidatura ao Senado e o outro, agora, quer a conclusão do mandato de governador. Quem é quem? kkkkk
Esta semana, em Mata Grande, Renan aproveitou a curiosidade de um repórter e deu o drible da vaca coletivo em mais de meio time, não no time todo:
“Por enquanto continuo engajado na defesa do mandato do Antônio Albuquerque, desse amigo querido que repito: tem sido um grande aliado de Mata Grande e eu”... eis que o repórter indaga: o nome do governo hoje é o Antônio Albuquerque? “eu tenho na expressão do Antônio Albuquerque, na sua presença na política, na maneira como ele se dedica e se solidariza aos municípios onde trabalha, onde tem apoio, assim uma referência. Eu conheço muita gente na política do Brasil e de Alagoas, também, mas eu conheço poucas pessoas com a vontade política e com a dedicação que tem o deputado Antônio Albuquerque”.
O senador tem razão com relação ao deputado, que tem base política em Mata Grande, mas o drible fez uma resposta enigmática parecer com indicação para substituir Renan Filho. Sem chance. Pode anotar.
O que Renan fez, pode ter certeza, foi deixar Antônio
Albuquerque sem argumento para seguir com observações desconfortáveis ao
governo de Renan Filho, do qual é aliado. Esse é o Renan, que Renan Filho não
alcançou no modo de fazer política.
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