Renan Filho e JHC divergem na maioria do que praticam. Os porquês,
agora, não interessam, mas é determinante que falem a mesma língua quando sentam
na cadeira de governantes e utilizam a pesada caneta que define o passo seguinte.
Está evidente que a variante Ômicron está batendo à porta. Cancelar os eventos públicos e manter os privados foi um paliativo que já não se sustenta. Agora, nesta reta final de ano, Alagoas pede socorro ao Governo Federal, em caráter de urgência, o envio de 100.430 doses da vacina contra a Influenza.
Conversei com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, que se diz preocupado e teme o caos nos próximos dias. Então, porque não adotar a medida de prevenção drástica TAMBÉM para os eventos privados que vão encher os bolsos de uma dúzia de empresários?
Cancelar os eventos privados terá muito menos peso na economia, no comparativo com os milhares de comerciantes informais que ficarão sem renda na virada de ano.
Por tanto, reforço: Decisões difíceis fazem escorregar. Mas, há muito, convivemos com incertezas e não há argumento que sustente a manutenção dos eventos com aglomeração, quando países ricos como França, Holanda, Portugal, Espanha, Canadá e Estados Unidos, por exemplo, já adotam até lockdown (fechamento do comércio e suspensão de eventos) para conter o Ômicron.
Liderança e visão de futuro são papeis que um líder
de verdade não pode abrir mão.
A tragédia está anunciada. E não é culpa do Bolsonaro.
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