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Desde o governo de Manoel Gomes de Barros, que o Estado melhora. O mesmo acontece com a capital Maceió, que tomou um novo rumo a partir de Ronaldo Lessa prefeito. Ou seja: nada do que está acontecendo de bom, agora, é fruto do acaso ou obra de um governante só. Esta é a boa notícia.

Por outro lado, os políticos de Alagoas ainda não atingiram a maturidade para que a atividade obtenha o reconhecimento da população, independente da classe social. 

O governador Renan Filho tem aprovação acima da média nacional;

o prefeito JHC emplacou Maceió no cenário nacional com notícias positivas e feitos inovadores;

o presidente do Poder Legislativo, Marcelo Victor, mudou o perfil e conceito da Assembleia, que assumiu protagonismo nos avanços do Estado;

o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, dá as cartas no governo federal e lidera um grupo significativo de prefeitos no Estado;

Do ponto de vista político, o momento é ímpar. Mas nem tudo são flores. Pelo andar da carruagem o egoísmo e egocentrismo trabalham diuturnamente para que tenhamos um pleito eleitoral de baixo nível. A ruptura que ganha corpo no bastidor não será saudável para Alagoas. O que é preocupante.

A futuro do Estado, por ora na contramão das crises nacionais, depende dos líderes acima citados. Eles têm o controle do pleito que se aproxima e regras próprias para montar o esqueleto, que aqui chamaremos de opções para o Governo, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa. 

A questão é: Talvez você não saiba, mas Alagoas corre risco de ruptura política que encaminha para um cenário nebuloso. Podemos, inclusive, andar para trás após longos anos de avanços.

Política estranha essa, né?