Se você clicou por conta da apelativa manchete, pensando que é em Alagoas, é porque tem bom coração, preocupação ou aproveitou a deixa para escrachar o Governo nas redes sociais.
O hospital pertence ao Estado, que tem um débito de 162 milhões com a saúde pública. A situação de calamidade ganhou repercussão nacional nesta quinta-feira, 25, quando o diretor técnico da unidade hospitalar resolveu denunciar o caso para evitar o fechamento e mortes em série. “O caos já chegou”, alertou o Dr. Roberto Yoshida.
Com 30 anos de profissão, o médico fez um desabafo diante das câmaras de TV, que emociona, mas que também mostra o reflexo de mantermos no poder políticos sem compromisso com a população, como um deputado federal que teve a cara de pau de chamar o médico de mentiroso, mesmo diante das evidências.
O apelo mobilizou o comércio da cidade e o hospital só não fechou nesta semana porque passou a receber socorro da população e dos comerciantes. Mas é preciso que o Estado assuma a responsabilidade o quanto antes.
Se você continua aqui é porque sabe que esta triste realidade poderia atingir um dos seus. Neste caso, acredito que não. O Hospital Regional está na cidade de Sorriso, no Estado do Mato Grosso. Sugiro que assista ao vídeo, publicado nesta quinta-feira, em rede nacional pela BAND, SBT e Record.
É importante compreender que existem irmãos nossos em situação de calamidade em muitos lugares do país. Também é importante compreender que este filme já foi visto por aqui num passado não muito distante.
A saúde pública no Estado do Mato Grosso está na UTI. A de Alagoas está com os dias contados para deixar a enfermaria.
Graças ao ajuste fiscal rigoroso o Governo de Alagoas pulou a fogueira da crise e seguiu na contra mão de estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Sergipe, entre outros, que não conseguem pagar nem as contas.
Ainda
estamos longe de ser modelo, mas o planejamento, os projetos, as
ações e os primeiros resultados indicam a direção certa. “Sobre
saúde pública posso assegurar que as
obras da Maternidade de Risco Habitual avançam. Os hospitais
regionais no interior também vão surgir e mais cinco Unidades de
Pronto Atendimento serão instaladas na capital para melhor atender o
cidadão e desafogar o HGE. Há 40 anos não se construía, de fato,
um hospital em Maceió. No começo de 2018, pretendo entregar a
maternidade para ofertar mil novos postos de trabalho na área de
saúde. O Hospital Metropolitano da Mulher será erguido na parte
alta da capital, além dos Centros de Referência no interior e o
Hospital Regional de Porto Calvo, para levar o serviço de saúde
para perto do cidadão”, garante o governador Renan Filho.
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