Parceiros políticos, JHC e Rodrigo Cunha têm mais diferenças
que semelhanças. E elas serão o divisor de águas daqui para frente.
JHC é tendência. Apontado pelo grupo opositor como maior derrotado nestas eleições (que ainda não terminaram), ele confirmou, em rede nacional, que está adaptado às turbulências, ao justificar as realizações de sua gestão com recursos federais para a decisão de apoiar Bolsonaro. Bingo! Já confirmado na recepção bolsonarista neste sábado, no Aeroporto Zumbi dos Palmares, com direito a motociata pela ruas da capital.
Não eleger o irmão federal, ver o pai perder força política ao ser vetado como suplente de Davi Filho e não conseguir transferir sua popularidade para as urnas em Maceió, com a vitória de Paulo no primeiro turno, não estava nos planos.
Pior que os resultados adversos seria perder o comando do PSB, que apoia Lula para presidente. A cama estava feita e JHC ficaria sem teto partidário antes do dia 30, quando acontece o segundo turno. E o que JHC fez? Ousou. Jogou alto. Caso Bolsonaro seja reeleito presidente, JHC estará reposicionado politicamente em Alagoas. O passado (recente) ficará como aprendizado.
Diferente de JHC, Rodrigo Cunha, se perder, dificilmente encontrará o caminho das pedras. Não tem expertise política, não tem decisão, não tem liderança e certamente não suportará as consequências em caso de derrota no segundo turno.
JHC (filho de João Caldas), Renan Filho (filho de Renan Calheiros) e Marcelo Victor (filho de Gervásio Raimundo) são os três protagonistas da nova geração política de Alagoas.
Se Bolsonaro não vencer, JHC só terá uma saída: mostrar que é a nova fênix das Alagoas.
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