Ele chegou ao fundo do poço político. Passou anos no ostracismo e experimentou o doce amargo de ficar sem mandato.
Dono de um currículo para poucos, em Alagoas, foi vereador por Maceió, deputado estadual, prefeito da capital alagoana e duas vezes governador.
Era o político como maior ascensão, ofuscando o brilho de alguns, até que Fernando Collor surgiu das cinzas e em 28 dias de campanha tirou sua vaga ao Senado, tida como certa, segundo os números de todos os institutos de pesquisas.
Ronaldo Lessa perdeu a eleição, viu 'um monte de amigos' desaparecerem e ainda arrumou um problema daqueles, com a Justiça. Sem mandato, com o número de amigos reduzidos (pós mandato), o ex-governador passou maus bocados por conta da birra com a justiça. Durante seu inferno astral, perdeu uma eleição para a Prefeitura de Maceió e outra para o Governo do Estado. Muitos pensavam que era o fim do socialista.
Eis que Ronaldo, assim como Collor, ressurgiu das cinzas e recuperou o mandato, desta vez à Câmara Federal. Do ostracismo virou líder da bancada alagoana no Congresso Nacional. Voltou a sorrir e olhar para o horizonte político.
Em 2018 Ronaldo Lessa tem dois caminhos a seguir e eles indicam o mesmo destino: Brasília. A questão é se para a Câmara ou Senado, seu sonho antigo.
Imblóglio do momento
De bem – outra vez - com o meio político, na semana passada Ronaldo teve seu nome envolvido numa polêmica: rumores de que estaria trocando o bloco do prefeito Rui Palmeira pelo do governador Renan Filho.
Bem, esses e outros assuntos convidam os amigos (novos e velhos) para a Conversa de Botequim desta segunda-feira, a partir das 21h, no restaurante Filé do Zezé (Stella Maris).
Na atual temporada o jornalista Plinio Lins já recebeu o governador Renan Filho, o prefeito Rui Palmeira e o procurador-geral do Ministério Público, Alfredo Gaspar de Mendonça.
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