Em Alagoas tem sido assim: No sertão a seca maltrata e mata famílias, animais e o sonho de milhares de agricultores familiares. Quando chove
maltrata e mata famílias, animais e a pequena produção dos agricultores
familiares.
No Agreste e nas demais regiões a carência de água é menor, mas a falta de políticas públicas, característica do desinteresse político, também maltrata e mata.
Já no período chuvoso o excesso de água enluta família, também mata animais e da mesma maneira devasta plantações. O diferencial AGRAVANTE é que o excesso de água também provoca a perda de residências e quebra comerciantes. O pós-cheia tem deixado, há décadas, famílias desabrigadas, desalojadas, enlutadas e psicologicamente afetadas em pelo menos 40 cidades. É UM CRIME SEM PRECEDENTES.
A boa notícia é que o tema está na pauta de discussão na Assembleia Legislativa. A deputada Fátima Canuto deu entrada com o pedido de audiência pública na Casa. O recesso dos deputados acaba hoje e ainda nesta semana será definida a data da audiência. Pouca gente sabe, mas foi através de uma audiência pública, solicitada pela deputada Fátima Canuto, que centenas de famílias não sofrem mais com a falta de água. A construção de barragens subterrâneas é um projeto simples, mas que resolve em pequena escala de famílias.
Serão convidados os engenheiros Wellington Coimbra Lou, que fez o projeto do Canal do Sertão e das barragens para evitar catástrofes através das bacias dos rios Mundaú e Paraíba do Meio, Alex Gama, que tem projeto para o reaproveitamento da água das enchentes na agricultura familiar, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), especialistas, ambientalistas e a classe política.
A bandeira é sua, Fátima Canuto!
Falta você atualizar a sua bandeira, Renan!
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