Pelo andar da carruagem o modus operandi político segue ameaçando
os alagoanos que moram no Sertão e em áreas ribeirinhas.
Talvez o apelo tenha sido insuficiente para chamar a atenção dos que têm a prerrogativa (mandato) para defender os milhares de alagoanos que sofrem com a estiagem, no verão, e com o volume de água, no inverno.
Será surreal se Alagoas, com a força política que tem, não conseguir emplacar as oito barragens projetadas pela equipe do engenheiro Wellington Lou.
Tomei conhecimento e avancei na apuração da informação e a verdade (dolorosa) é que apenas a barragem no Rio Canhoto, que desagua no Mundaú, em São José da Laje, está inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3). E não está claro se o recurso a ser destinado será para bancar o projeto ou a obra.
Sem as barragens não haverá os reservatórios de água planejados pelo engenheiro Alex Gama, para garantir irrigação o ano todo aos agricultores familiares.
Essa turma que pode - mas não tem o menor interesse de salvaguardar a vida de tantas famílias que sofrem com a estiagem e as enchentes – precisa de uma lição nas urnas. Não devemos aceitar que esse crime político continue ceifando vidas e sonhos. Os males causados pela estiagem e cheias são, na verdade, o maior crime socioambiental de Alagoas. Em Murici e na zona da mata do Estado castiga famílias e animais desde 1914, repetindo-se em 1941, 1969, 1988, 1989, 2010, 2022 e 2023.
Quem diz que a Braskem é o maior crime social e econômico do planeta é porque não reconhece que há mais de 100 anos acontecem seguidas enchentes que destroem muito mais casas e estabelecimentos comerciais, matando pessoas e animais.
Dar-se o nome de covardia à negligência política que mantém de pé as indústrias bilionárias que enriquecem muita gente a cada longo período de estiagem (no sertão e agreste) e nos poucos dias de muita chuva (no vale do paraíba, zona da mata, região norte e até no sertão).
Orem pela deputada Fátima Canuto, que abraçou esta causa humanitária. Vem aí, em São José da Laje, a segunda audiência pública, com a presença de técnicos, especialistas, Embrapa e Universidade Federal de Alagoas.
Há solução e a oportunidade é agora com o PAC do Governo Federal.
A covardia política tem matado muito mais sonhos e vidas no comparativo com o que dizem da Braskem.
“Eu não perco. Ou eu ganho ou eu aprendo”, Nelson Mandela.
De covardia eu não morro.
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