FORA TEMER foi a
palavra de ordem nos dois finais de semana do Rock in Rio. Os sonoros gritos, ao som de mais de 100 mil bocas
frenéticas, não abalarão, em nada, a desgastada imagem do presidente da República,
que tem, segundo os institutos de pesquisa, aprovação na casa dos 5%.
A turma do Rock in Rio só está esquecendo que o Brasil não parou com Temer. O Brasil, pelo menos na economia, engatou a marcha e nos tirou do caos total.
Temer, no entanto, não deve ser aplaudido por isso. Ele é, no momento, o que Lula foi durante os 13 anos do governo do PT: O CHEFE DA QUADRILHA.
A turma do Rock in Rio não está preocupada com os destinos da nação. A turma está ali para se divertir ao som das estrelas internacionais, mesmo com a maioria dos nacionais fazendo grandes apresentações, como a de ontem, dos veteranos do Capital Inicial. Aliás, Dinho Ouro Preto, vocalista do grupo Brasilense, foi o único artista a parar a apresentação para chamar a atenção e se pronunciar: Fora Temer, NÃO! Fora todos os políticos corruptos.
O valor que aquela turma do Rock in Rio dá aos nossos artistas é muito parecido com o repúdio dado a Lula, Eduardo Cunha, Sergio Cabral e os mega-empresários que confessaram participação no maior assalto registrado em todo mundo.
Sim, FORA TEMER! Mas para colocar quem, na cadeira de presidente? Não temos, pelo menos com o Congresso Nacional e o Judiciário que temos, alguém em que podemos confiar.
A turma do Rock in Rio continua agitada e barulhenta, mas menos rebelde e sem causa.
Em tempo: Não citei os alagoanos relacionados na Lava Jato porque não foram presos ou condenados. Lula também não foi, mas depois do que Palocci falou não há como defendê-lo (coisa que nunca fiz).
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