Não existe eleição ganha, assim como não há eleição perdida.
Mas é prudente lembrar que pau que nasce torto nunca se endireita. Alagoas é (você
sabe) a Havard da política nacional, mas o detalhe é que o
analfabetismo e a fome, assim como a atenção à saúde pública, estão recebendo
mais cuidado de uns dias pra k. É uma mudança lenta que vai punir quem não deu
a devida atenção (no passado).
O coronelismo e o dinheiro são diamantes eleitoreiros preciosos no interior. Já na capital, o eleitorado segue dando sinais de independência. É neste ponto que entram três personagens que devem ser observados com mais ênfase. O primeiro é o prefeito JHC, visto como imbatível para a reeleição. Vale lembrar que não existe eleição ganha. O outro é Rafael Brito, nome definido pelo MDB para enfrentar JHC. Neste caso específico, “Tio Rafa” terá como missão (do partido) tirar JHC da zona de conforto, mas sendo cria dos Calheiros se torna o tipo de missão “impossível”, ainda mais porque o PT (com Ricardo Barbosa) e o Solidariedade (com Lobão) também lançarão candidatos. É aí onde entra um costume das antigas que não se cria em Maceió, porque todos comem a mesma comida, na mesma mesa, da mesma fonte.
O eleitorado da capital, rebelde desde os anos 80, sabe que, no frigir dos ovos, quando a carnificina eleitoral começar, será todos contra um. Difícil, neste caso, é digerir resultado ruim. Há muitos exemplos.
O deputado federal Rafael Brito é um bom nome, fez um trabalho destacável como secretário estadual da Educação e tem circulado com facilidade em Brasília. Será um candidato com missão definida, mas vou deixar registrado aqui que seu principal desafio será ter mais votos que Lobão. Não... não é piada. As urnas também punem. (E, aí, não há graça que faça graça).
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