Em 2002, o Brasil foi o primeiro país do mundo a transmitir ao vivo as sessões de sua corte suprema. O marco, só copiado em 2005, pelo México, virou um grande circo, onde ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte da Justiça brasileira, protagonizam e disseminam para os tribunais dos estados a ideia de que vale a pena ser fora da lei.
O Brasil está infestado de corruptos, do presidente do Brasil, passando pelos tribunais superiores, de Justiça, de Contas, pelo Congresso, pelos governos estaduais, assembleias legislativas, câmaras de vereadores, até chegar no fio da meada: o cidadão comum, o mesmo que a cada dois anos decides fazer malabarismo na hora do voto.
O triste episódio de ontem, protagonizado pelos ministros do STF, Gilmar Mendes e Luís Alberto Barroso, dão a noção exata do futuro do Brasil, caso fiquemos de braços e bolsos abertos para a primeira proposta de negociata.
“Não transfira para mim a parceria que Vossa Excelência tem com a leniência em relação à criminalidade de colarinho branco”, disse Barroso, a Gilmar Mendes.
“Vossa Excelência, quando chegou aqui, mandou soltar José Dirceu (…) Não sou advogado de criminosos internacionais”, rebateu GiImar.
Não há frase de efeito ou discursos moralistas que coloquem o Brasil no rumo certo. O país é gigantesco, em tudo, mas a corrupção tomou conta como um câncer agressivo.
O Brasil do STF é o mesmo do Whatsaap, a diferença é que os ministros usam toga e chamam os colegas de Excelência. Nas redes sociais, desconhecidos se atacam ou defendem, como se soubessem a verdade do outro.
Da justiça de toga, passando pelos políticos que temos, até o povo que convivemos, há muita semelhança – INFELIZMENTE este é o caminho do futuro do brasil?.
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