A decadência
do bom jornalismo, a cumplicidade do judiciário com o sistema político, o descumprimento
das prerrogativas de operadores do direito e o cinismo transformam a
ciência política num picadeiro de horrores.
É ano de eleição. Tempo de promessas, visitas, abraços, beijinhos e “estratégia”. Esta palavra aí, cercada pelas aspas, está no modelo “tradução livre”. É que tudo parte do interesse, da intenção e da missão. Para todas as ações a “estratégia” vai estar lá. Neste momento entra em cena os "líderes comunitários", que se tornam gladiadores em defesa do líder. Ou seria em defesa do pão, para completar o pão e circo?
Em ano de eleição o jornalismo vira jabalismo, o judiciário fica precário, o direito pega à esquerda e o sistema entra em cena como protagonista. (Com vênia às exceções)
Obviamente, serei alvo do que escrevo aqui. Mas é de conhecimento da maioria que não há imprensa imparcial, que há relação direta (com interesses dos mais variados) entre os poderes constituídos e uma desordem que desnorteia os princípios da Ordem. Com mais esse tripé o mecanismo produz o que temos de pior na política.
Alagoas é um oásis; Maceió o paraíso. No geral, temos milhares de pessoas que passam fome, que têm sede, carência de água nas plantações e uma enxurrada de desempregados. Daí, mais de meio milhão de conterrâneos dependendo do Bolsa Família.
A cada dois anos temos a oportunidade de manter no cargo os que fazem jus ao voto. Sim, eles existem (ainda que muito poucos).
O desconhecimento do que é óbvio é impressionante (será)!
(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]
© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.