Há pelo menos três meses, o presidente Michel Temer tomou conta da pauta política nacional. Em Alagoas
apenas três deputados federais ficaram do lado do homem mais impopular do país,
que venceu o segundo round e se mantém cada vez mais sólido no comando da nação.
Temer não cairia. Era fato antes da votação, mas muitos escolheram a opção de jogar para a plateia.
Passada mais uma tempestade, chegou a hora da prestação de contas. Cícero Almeida e Pedro Vilela, que viraram a casaca, deverão passar o último ano de mandato na seca, pois optaram pela plateia e ficaram contra Temer.
Para os dois e Ronaldo Lessa, Givaldo Carimbão e Paulão, o grupo do presidente vai utilizar a regra: Aos amigos, os favores; para os inimigos, os rigores da lei.
Os que hoje criticam os governistas Arthur Lira, Marx Beltrão e Maurício Quintella esquecem que os três senadores alagoanos, o governador e toda bancada federal apoiavam o corruPTo governo do PT. Por que será?
A resposta é simples: Ser governo é estar do lado da bonança e colher frutos. Os três mosquiteiros de Temer, em Alagoas, já vêm colhendo e a safra de 2018 promete um ótimo retorno para o trio.
E o que vão colher? A renovação dos mandatos para Arthur e Maurício. No caso de Marx, o bônus de ministro será 8 anos no Senado. O investimento é alto, mas também duvidaram de Heloísa contra Guilherme. Deu Heloísa. Duvidaram de Benedito contra Heloísa e Renan. Deu Benedito e Renan, lembra?
Em tempo
Não esqueci de JHC. Votou contra Temer, mas por pura estratégia de marketing. Como mencionei no segundo parágrafo, todos sabiam que Temer não cairia. O quarto secretário da Câmara Federal continua jogando o jogo dos grandes e guardando bônus para 2020.
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