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Maceió/Al, 21 de novembro de 2024

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
30/05/2024 às 07:30

O segredo do silêncio vai mudar a regra do jogo. Líderes também dão exemplos de erros e acertos

A história conta que todos os grandes líderes, em suas derrotas acachapantes, fizeram pouco caso das recomendações dos estrategistas. Adolf Hitler, por exemplo, em sua última batalha, fez pouco das orientações dos generais que haviam recomendado (em agosto de 1941) que tomar Moscou era prioridade. Ele preferiu lutar por mais cidades. Perdeu tempo e permitiu que os russos se preparassem. Quando o inverno chegou, foi tarde demais.

Estudiosos são unânimes quando colocam a equipe desmotivada como o principal item para o fracasso. Na política saber liderar é ter convicção que as batalhas são constantes e a cada dois anos. Em outubro, apenas dois líderes municipalistas estarão à frente dos seus generais: JHC (prefeito de Maceió) e Luciano Barbosa (prefeito de Arapiraca). São favoritos e só fracassarão se não colocarem a vitória convincente em primeiro plano.

Diferente das grandes batalhas pela conquista de territórios, a ascensão política não depende dos generais estrategistas para decidir; carece da capacidade de liderança para avançar.

Hitler também perdeu porque optou pelos piores aliados. Venceu a coalização de países, que tinha o Inglês Winston Churchill como pensador. Em termos políticos, Churchill merece toda a fama que tem. Podia ser excêntrico, mas não era ingênuo como seu antecessor. E isto numa época em que a Inglaterra, parcialmente desarmada e sob bloqueio dos submarinos alemães, era o único país que se opunha a Hitler.

Os historiadores militares podem discordar neste ou naquele ponto, mas o exército alemão, seus recursos materiais, e seus oficiais, formavam a melhor máquina de guerra existente nos primeiros anos da década de 1940. Todo esse potencial perdeu-se com uma liderança ruim. Pior: Hitler se apoiou em Mussolini, o que ocasionou a perda de soldados

Luciano Barbosa é soberano em Arapiraca. Teve anos de aula com um mestre e aprendeu todas as táticas conhecidas na seara política. A decisão do vice é dele e o que fazer na batalha de 2026, também.

JHC tem uma decisão a tomar. Seu exército é frágil, seu aliado mais poderoso tem sua própria batalha para comandar, agora e em 2026. Caberá ao jovem líder saber que tática por no campo de batalha. Por enquanto o prefeito é líder e general. Se não tiver foco, conhecimento e liderança para tomar as decisões certas, corre sério risco de perder tempo e permitir que os adversários se armem, já para a batalha de 2024 (2026 será uma guerra geral de interesses). É um risco que precisa ser muito bem calculado.

Guerra é guerra
Governo é governo

O poder é Soda, Seu Fócrates.  

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