... tomara que não fique
fraco.
Arrotando ter 52 prefeitos ao seu comando, em Alagoas, Arthur Lira revelou a maturidade que o cargo de presidente da Câmara Federal lhe confere. Ele, que já foi muito menor que o cargo, amadureceu. Está, aí, uma boa lição para os que dizem que “cavalo véio” não aprende passada.
Outra pista de Arthur, para a corrida eleitoral de outubro, é que estará com JHC, independente de ser ele quem indique o vice na chapa à reeleição. Se realmente esse é o pensamento, pode-se dizer que (é apenas uma alusão simbólica) Arthur, adepto dos Quarto de Milha, para as corridas de vaquejada, pode montar num Manga Larga marchador em alguns dos municípios onde tem aliados. Certamente dará uma volta por Murici.
Simbolismo à parte, Arthur Lira é merecedor do poder que tem. Chegou à presidência da Câmara com expertise de quem encontrou caminho das pedras.
Na mais recente entrevista ao O Globo, quando perguntado sobre a possibilidade de aliança com o desafeto Renan Calheiros, ele refutou ao lembrar da agressão de Renan, que numa entrevista em Santana do Ipanema, durante agenda de campanha, nas eleições de 2018, chamou Benedito de Lira de velhaco.
Para contrariar a lógica (se a ofensa ao pai for mesmo o real motivo para a NÃO-aliança), Arthur Lira terá, de fato, revelado seu ponto forte. Quem conhece sabe do respeito e admiração que ele tem ao pai. A devoção ao pai é seu ponto forte (tem meu respeito).
“Honre seu pai e sua mãe.” Esse é o primeiro mandamento com promessa. Se honrar pai e mãe, “tudo lhe irá bem e terá vida longa na terra” - é bíblico.
Não decepcione, Presidente Lira (nem que a nuvem mostre futuro-incerto para o Arthur).
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