OPINIÃO E INFORMAÇÃO Facebook Twitter
Maceió/Al, 26 de dezembro de 2024

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
29/11/2017 às 09:01

O poder da televisão, muda a eleição. Ainda será assim em 2018

A imagem diz tudo A imagem diz tudo

2017 é o ano do Whatsapp. Mas a maioria da incansável turma que deixa tudo para teclar, geralmente sobre a vida de alguém, pouco sabe que a ferramenta do momento serve mesmo é para mostrar o perfil de seus usuários.

2018 é ano de eleições gerais e o Whatsapp continuará a todo vapor, principalmente na disseminação de boatos e factoides.  

Quando a onça começar a beber água será  a televisão que fará a diferença. Tudo porque na internet, graças ao mau uso de seus usuários, a zoação se sobrepõe à verdade dos fatos.

Em Alagoas, a se confirmar a candidatura de Rui Palmeira ao governo, cada vez mais evidente nos bastidores, o guia eleitoral gratuito vai mostrar quem é quem. Foi por aí que algumas mudanças de percursos foram definidas.

Três exemplos

Em 2006 o empresário João Lyra montou uma verdadeira Arca de Noé. Nela, o quantitativo era extremamente superior ao qualitativo eleitoral do bloco de Teotonio Vilela, que venceu a eleição com a execração de João Lyra na TV. No mesmo pleito Fernando Collor ressurgiu das cinzas e derrotou o favorito Ronaldo Lessa, na disputa pela única vaga ao Senado. Em 28 dias de campanha Collor minimizou os desgastes e sua aparição no guia era tão esperada quanto as pancadas do bloco de Teotonio, no então Todo Poderoso João Lyra.

Em 2010 a TV mostrou um Ronaldo Lessa fragilizado, penalizado pela Justiça, contra um Teotonio no exercício do mandato e mostrando os avanços do seu governo. Teotonio lutou contra Ronaldo Lessa, Fernando Collor, João Lyra e Renan Calheiros. As imagens valeram o segundo mandato do tucano e a surpreendente vitória do decano Benedito de Lira, que dançou à vontade, no guia eleitoral, tirando a vaga de Heloísa Helena e desbancando Renan Calheiros. As imagens do forró troncho de Benedito – NA TV – viralizaram e fez surgir um novo protagonista.

Só que em 2014 a dança de Benedito cansou no guia eleitoral. Sem o apoio do então aliado Teotonio Vilela, a imagem de Benedito não teve a mesma graça DIANTE DAS CÂMAERAS DE TV. Do outro lado o jovem Renan Filho apresentava discurso pronto e - como uma máquina - foi perfeito diante das câmeras. Pode colocar na conta da TV, alguns pontos importantes para a vitória e derrota dos envolvidos.

Em 2016 muitos apostavam na eleição de Cícero Almeida. Mas o forrozeiro desafinou em muitos momentos. Intranquilo, dançou até com homem, simulou beijo em eleitor e perdeu o foco da campanha. Do outro lado Rui Palmeira curtia a onda de “O CARA É BOM”. Na TV, os alagoanos assistiram a uma reprise do que aconteceu entre Renan Filho e Benedito de Lira. Neste pleito os efeitos das redes sociais mostraram sinais de força, com a surpreendente votação de JHC, terceiro colocado. Se o jovem deputado tivesse mais tempo no vídeo, Almeida teria sido facilmente desbancado do segundo turno.

Chegaremos em 2018 com dois jovens preparados e vitoriosos. Dificilmente haverá lugar para mentiras e a internet será pequena na desconstrução de um ou outro. Será na TV que o atual governador vai poder prestar contas do seu governo. PERGUNTAR NÃO OFENDE: Porque será que a missão pré-eleitoral é atrair partidos e somar segundos no guia eleitoral? Da mesma forma será com a oposição.

Quando o assunto é sério, é para a frente da TV que o povo vai. 

Comentários

tce-triplica
Siga o AL1 nas redes sociais Facebook Twitter

(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]

© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.