A campanha eleitoral (99,9%) está de estarrecer qualquer
pessoa que tenha o mínimo de preocupação com o futuro de sua comunidade. Os
propósitos, a intenção de transformar, o bom debate e a propostas estão tomando
uma goleada sem precedente, com o avanço avassalador causado pelos novos
marketeiros da política.
Estou estarrecido com o poder de fogo da cultura digital neste início da eleição. Os perfis da juventude que criam piadas estão engajando muito mais que o do candidato que promete melhorar IDEB ou ampliar atendimento na saúde.
Os poucos jingles que exaltam a história de vida do candidato, que cita suas ações, esses estão longe de atingir o objetivo.
Em uma semana o que tem tocado nos carros, paredões e smartphones são os chicletinhos com refrões do tipo (frases reais – e surreais):
“acabou, acabou”
“já ganhou, meu prefeito tá eleito, já ganhou”
“O painho na zona rural só tá dando amarelinho”
“Vou ficar com o azul e o resto… que se exploda, se foda”
“Disparou e ninguém segura. A oposição vai à loucura”
“Tá na boca do povo e não tem jeito. Nessa eleição quem vai ganhar é meu prefeito”
Deixando de lado as intenções da maioria dos candidatos é incrível a pobreza desses primeiros dias da campanha eleitoral.
Vou aproveitar e criar meu refrão: Não há análise que se sustente, a turma do digital vai ajuda-los a f... com a gente
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