Final de ciclo é sempre uma incógnita. Quem ascende, em algum
momento precisará olhar para onde tudo começou. A política é muito mais que uma
arte, uma ciência. No Brasil, optar por ser um político profissional é como
trabalhar num campo minado, onde os riscos de acidentes são muito maiores do que
o reconhecimento pelo legado.
As eleições em Alagoas revelarão pouco sobre o futuro próximo, mas o futuro para 2026 já está desenhado a partir de Brasília.
Bolsonaro no Brasil, Pablo Marçal em São Paulo e Arthur Lira em Alagoas. Não há quem tenha, em sã consciência, capacidade e discernimento para traçar o futuro político (e talvez social) desses três protagonistas, num intervalo de 2 anos (2024 a 2026).
Se o velho lobo - também chamado de fênix e apelidado de pantera negra - está em off, algo por aqui vai acontecer para o alvo número 1 do MDB.
A eleição (ainda sem graça em Alagoas) é municipal, mas o desgaste – pode anotar – mudou de direção (de JHC para Arthur Lira).
O GPS foi redirecionado e o rolo compressor vem aí.
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