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Maceió/Al, 21 de dezembro de 2024

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
09/10/2024 às 09:54

A questão agora é: Quem saiu maior ou menor da campanha?

Resposta ao estilo Dilma Rousseff: saiu maior quem venceu e saiu menor quem perdeu.

A verdade, sem a Vênia da ex-presidente, é que, nesse mundo acelerado, que tudo é tão rápido, que cenário muda na velocidade do click na palma da mão, que o eleito troca de partido, de lado e até de opinião. Neste novo ciclo, onde o candidato passa a ter seguidor e não eleitor, a exposição de mídia, os julgamentos e cancelamentos vão apontar o futuro para 2026. 

Com relação ao resultado das urnas, no domingo passado, saiu maior os que venceram. Ficaram menor os que perderam (faz sentido os dilemas de Dilma).

Marcelo Beltrão, reeleito em Coruripe com 90,22% dos votos válidos, a maior votação do Estado, é o favorito para presidir a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). Ele saiu gigante.

JHC, em Maceió, com o recorde na capital e melhor do Nordeste nas urnas, lacrou os cabras do MDB. Rafael Brito, com míseros 12,64%, foi cancelado nas urnas numa derrota humilhante. Sai nanico.

Luciano Barbosa, reeleito com 85,04% dos votos, confirmou muito mais que o seu protagonismo em Arapiraca, e que o Agreste, assim como o Sertão para Paulo, será decisivo em 2026.

Com a eleição das tias, Renato Filho (Pilar, com Tia Fatinha) e Júlio Cezar (Palmeira dos Índios, com Tia Júlia) representam a junção do poder da máquina + gestão bem avaliada. Saíram maiores, mas ficarão sem mandato.  

Arthur Lira, mesmo com os erros em série na articulação em Alagoas, segue com um exército que, se continuar com ele (100% ao seu comando), terá um significativo poder eleitoral para onde decidir seguir.

A questão está no próximo passo. É aí onde 2026 é bem ali. O leão Calheiros-Mor precisa se alimentar e faminto ele é um bicho feroz. Ele sente sede e fome do poder e protagonismo. Esse detalhe fará toda diferença para a guerra de 2026.

Por enquanto é teoria, estudo de viabilidade e expectativa de sucesso nas administrações e articulações.

Desempenho, assertividade nas decisões e relacionamento com as bases municipais serão determinantes para a escolha do próximo governador, senadores e deputados federais e estaduais.

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