Não é lenda, tampouco conto de
Natal. Depois de negociar e quitar todos os débitos com os funcionários da LUG
Táxi Aéreo, situação já homologada junto ao Tribunal Regional do Trabalho
(TRT), João Lyra está prestes a pagar aos mais de 13 mil funcionários do Grupo
JL.
Como será possível? A novela é longa e cheia de idas e vindas, com capítulos tensos. O que importa saber, pelo menos para os milhares de trabalhadores, alguns já sem esperança, é que a negociação está autorizada por João Lyra e nos trâmites finais.
Vale destacar que o caso poderia se arrastar por mais alguns anos, mas partiu de João Lyra a luta para que ninguém fique sem receber. Claro, cada caso será tratado a parte, numa mesa de negociação, como aconteceu com o pessoal da Lug.
A quitação dos débitos será possível porque o Grupo se desfez das duas usinas sediadas em Minas Gerais. Além disso, João Lyra conseguiu uma importante vitória na Justiça. Com a soma dos valores será possível quitar todos os acordos com os trabalhadores.
Um gigante
Aos 86 anos de idade, lúcido e disposto a manter uma marca que carregou
por mais de 50 anos, duvidar de João Lyra é esquecer do visionário que, aos 20 anos de idade, no início da década de 50, fundou a Usina Laginha, matriz do
Grupo JL, que se transformou
no maior empregador do Estado. Também por mais de 50 anos o megaempresário
jamais atrasou - em um dia – o pagamento aos funcionários e fornecedores.
Excepcional nos negócios, João Lyra foi um desastre na política. Ajudou a criar “monstros com foro privilegiado”, que hoje lhe dão as costas.
Para os que esperam pela quitação dos direitos trabalhistas, fica a certeza de que a história de João Lyra continua sendo escrita.
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