Rei morto, rei posto. O reinado de um político que ocupa o trono do Executivo tem prazo de validade por 4 anos, podendo ser estendido por mais 4 anos. É o que diz a lei eleitoral.
Tudo bem que no Brasil, campeão mundial de leis não aplicáveis desde o século passado, os reinados acabam, mas os monarcas continuam (na baixa, para todos saberem) mandando e desmandando. Em Alagoas há vários casos. Um deles acontecia em Rio Largo, onde o antigo Rei, Gilberto Gonçalves, o GG, havia passado, de acordo com a lei eleitoral, o trono para seu sucessor, Carlos Gonçalves, o CG (escolhido por ele). O problema é que o surreal GG não conseguiu se ajustar ao próprio tamanho, passando a tomar decisões que já não cabiam no seu modelo, o que acabou sufocando o novo rei e a maioria dos vereadores (ex-súditos), que pediram a cabeça de GG, ou se rebelariam.
O Rei Carlos CG até tentou conter a fome (de poder) do GG, mas acabou sendo ameaçado por ele. Conhecedor dos segredos do antigo rei, Carlos se reuniu com a família e relatou as ameaças. Resultado: por precaução, o Rei Carlos CG (agora soberano) procurou o governador e pediu segurança para sua integridade física.
Fora de forma e de controle, GG arrumou um problema tamanho GG, que já está lhe custando o reinado paralelo e pode (pelo seu histórico de vida) também lhe custar a liberdade.
Aceita que é melhor, GG!
Provérbios 16
18 A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
19 Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos
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