Colunistas

Ninguém é imbatível numa disputa. E na política essa premissa cai por terra quando a derrota derruba o líder. É determinante que esse detalhe seja levado em conta para os que buscam novas conquistas.

Dos grandes estrategistas ou líderes, que se consolidaram com vitórias, muito se fala em Davi e Napoleão Bonaparte. O primeiro pela vitória contra Golias. Está na Bíblia que foram a coragem, a fé e um plano perfeito que, juntos, derrotaram o gigante. Já Napoleão, colecionou batalhas vitoriosas, mas caiu quando um dos seus comandantes cometeu um erro. Certamente você não ouviu falar no alemão Carl Von Clausewitz, mas ele é considerado por muitos o maior estrategista de guerra da história ocidental.

Trazendo para cá e na atualidade, 2026 será um divisor de águas na política das Alagoas. Alguns líderes precisarão de coragem e um plano perfeito para permanecerem onde estão, avançarem mais um pouco para ocupar novos territórios e até quem planeja conquistar novo reino. No plano de poder, também tem quem sonhe grande demais e quem precisa voltar a reinar no castelo cedido.

A política é alicerçada com material similar ao de um castelo de areia. É fato. Para conquistar um reinado, pelo menos na política de Alagoas, é preciso que o exército e seus comandantes estejam engajados, afinados, determinados a vencer o inimigo e que o povo também esteja pronto para a batalha. Assim como aconteceu com Divaldo Suruagy, Ronaldo Lessa e Cícero Almeida, a vitória e o plano frágil sucumbem no juízo final. Suruagy venceu com 79,39% da vontade do povo, mas foi derrotado pelo exército aliado. Lessa e Cícero não tinham um plano perfeito e foram forçados a mudar de plano, obtendo conquistas menores, quando estavam grandes e com apoio popular. Volto a lembrar de Napoleão Bonaparte, que sucumbiu pelo erro de um dos seus comandantes.

Agora é a vez de Paulo, Renan, Renan Filho, JHC, Arthur e Alfredo montarem um plano perfeito. A derrota será fatal para o futuro de todos eles. Não duvido da capacidade desses personagens, mas sou convicto de que há comandantes cometendo erros elementares para a batalha disruptiva (politicamente falando) de 2026.

A guerra já começou. Comandantes inexperientes e líderes arrogantes serão determinantes para o fracasso do plano de guerra que está sendo montado.

Na política todo castelo é de areia, portanto, desaba rápido quando o comandante erra na estratégia ou o líder avança com arrogância.  

Os generais entenderão e os comandantes (até os inexperientes, também). É guerra e eu também vou lutar PARA SOBREVIVER.

EM TEMPO
Gosto de uma frase de Churchill: "Na Guerra se morre uma única vez. Na política, apesar de injusta, morrem-se várias"