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Maceió/Al, 28 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
26/01/2018 às 10:21

Atenção, eleitor! Olhe o adesivo no carro do seu cabo eleitoral. Alô, Justiça!

A eleição de 2018 será a primeira com fundo público de campanhas. Em tese, os custos serão BEM menores, mas não só pelos 45 dias de “desconstrução e guerra pelo voto”.

O político tradicional é um siamês do motorista que dirige sob efeito de álcool ou sem habilitação. Ambos conhecem as regras e são devidamente orientados para não confrontar a lei, mas rotineiramente continuam flagrados.

Eleições
Agora em 2018 a fiscalização deve aumentar. Com o Fundo Especial de Financiamento de Campanha valendo, os candidatos “corruptos” precisam ter mais que ousadia, vão precisar atuar na surdina. Mas não é o que se vê nas ruas (na capital e interior), onde milhares de carros já circulam com slogans “criativos”, geralmente com uma frase de efeito, indicando o candidato pelas iniciais do nome.

Essa turma precisa compreender que o tempo de “CÍCERO FERRO É MEU AMIGO” e “SOU AMIGO DO CORONEL CAVALCANTE” acabou. Quem insiste no erro é quem não tem jeito, até que a Polícia Federal amanheça na porta.

Os carros e motos estão circulando com adesivos. Por enquanto só os proprietários dos mesmos, os chamados cabos-eleitorais, estão se beneficiando. O eleitor precisa ter conhecimento que os que se denominam líderes estão sendo financiados, de maneira criminal, para garantir o mapeamento e compra do voto. 

Voto congelado
Sobre o valor para 2018 já falam em congelamento, devido a crise econômica nacional. Com isso, o preço pelo voto simples ficará nos mesmos R$ 50, aplicado nas eleições de 2016 (valor médio, no Estado).

Olho neles
Carro adesivado é indicativo de campanha financiada (e não declarada à Justiça Eleitoral). Ao eleitor, que preste a atenção no “líder” da sua comunidade. À Justiça, que não feche os olhos. Aliás, o que tem de representante de homens da Justiça tentando chegar lá, também é motivo de investigação.  

ALÔ, JUSTIÇA!

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