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Maceió/Al, 07 de abril de 2025

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
07/04/2025 às 09:45

Tomando conta das contas

O MDB é o partido brasileiro com mais presidentes no Senado e na Câmara Federal. Oficializado no dia 24 de março de 1966, o passado e presente se reencontram e a legenda que nasceu da oposição à ditadura, teve seu auge na época da Constituinte, com o protagonismo pela redemocratização. Balançou com o fracasso do ex-presidente Michel Temer, mas segue remando para um novo ciclo.

E o que Alagoas pode ganhar com isso? Fácil e óbvio: com Arthur Lira liderando o Centrão e a Câmara Federal, a linha direta com Bolsonaro propiciou que Alagoas recebesse o maior volume de recursos federais da sua história. Não atoa, todos os prefeitos (as) que foram à reeleição venceram e apenas 4 não fizeram o sucessor. Também se atribui à bonança financeira o leilão das concessionárias de água e esgoto, proposto pelo então governador Renan Filho.

Fiz essa breve abertura para dizer que, quando há recursos na jogada tudo muda e todos saem ganhando (de alguma maneira). É aí onde o MDB, que está recuperando espaço com o governo de Lula, tem três alagoanos com protagonismo para discutir as contas públicas dos estados e municípios: Renan, como presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado, Isnaldo Bulhões, como relator do Orçamento Geral da União (OGU), na Câmara, e Renan Filho, como ministro dos Transportes e nos braços de Lula. Paralelo a este tripé, o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, é o relator da PEC 66, que renegocia dívidas previdenciárias dos municípios. Detalhe: A proposta, de autoria do senador Jader Barbalho (MDB), também abre novo prazo de parcelamento de débitos pelas prefeituras com a Previdência Social e com os regimes próprios de previdência (como o IPM, por exemplo). Ou seja: é uma possibilidade única de salvar os municípios do colapso previdenciário. A proposta da emenda à Constituição já foi aprovada no Senado.

Dizem os mais próximos que o amigo 01 do presidente nacional do MDB é Isnaldo Bulhões. Não por acaso ele é parceiro de primeira hora do presidente da Câmara federal, Hugo Motta. Por outros méritos, Isnaldo é o novo protagonista de Brasília para Alagoas. Nesta ordem.

Com Paulo no Governo e Isnaldo, em Brasília, é bem possível que o Sertão até vire mar (de prosperidade e oportunidades). Com os Renan’s prestigiados com Lula é possível que as benditas barragens saiam do papel.

É com eles. Se fraquejarem até 2026, que sejam punidos com a força do voto. A mais eficaz arma da Democracia contra golpistas mandatários é voto. Tomara que não seja o caso.

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