A partir da próxima quinta-feira todos os serviços do Detran
Alagoas serão paralisados, na capital e interior. Roberto Martins, presidente do
sindicato que representa os servidores, diz que a pauta de reivindicações não
foi atendida pelo Governo do Estado e, por isso, a partir de 1º de fevereiro,
por tempo indeterminado, a paralisação será radical. “Não funcionará nenhum
SAC, nenhuma Ciretran, muito menos a sede”, diz o presidente, convocando os
servidores para que se juntem e garantam barreira de isolamento em todos os postos
de atendimento.
No dia 1º, às 9h, o sindicato também fará nova assembleia geral. “Vamos passar os informes do que aconteceu na audiência do Palácio, com o Fabio Farias (secretário-geral do Gabinete Civil), na última terça-feira, avaliarmos os acontecimentos até a data da assembleia, que encaminhamentos e medidas o sindicato já tomou e está tomando e, por fim, vamos deliberar sobre as ações desse movimento grevista”, adverte o presidente.
Pauta do sindicato
O movimento sindical reivindica ao Governo do Estado a realização de
concurso público, adequação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e autonomia
administrativa e financeira do órgão. Pelo que ouvi de servidores, o concurso público é a mais urgente das reivindicações.
Boa notícia
O movimento está na bronca reivindicando direitos pessoais. Esta é a boa
notícia, já que num passado não muito distante as greves se perdiam em meio aos fatos escandalosos, daquela autarquia. Sem tirar o mérito do sindicato, o Detran
de Alagoas segue na contramão da imoralidade, principal marca a até o início do
governo de Teotonio Vilela.
Para quem não sabe os servidores do Detran recebem dentro do mês trabalhado. Não há atraso e divisão por faixa salarial. A autarquia também arca com a maior parte dos custos do plano de saúde e os salários são bem melhores, no comparativo com os demais servidores estaduais.
Que os servidores lutem e reivindiquem sempre que entenderem que há motivo, mas radicalizar quando a pauta é pessoal é um equívoco que, dificilmente, terá o apoio da sociedade. Reivindicar, SEMPRE! Radicalizar, JAMAIS! Até porque não há necessidade.
Sem Lei Seca e sem serviço
Só lembrando: Com a radicalização
não haverá operações da Lei Seca
durante o período carnavalesco. Todos os serviços estarão suspensos.
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