O bom
jornalismo tem sofrido, diariamente, socos e pontapés de todos os modos e
lados. Aliás, ter um lado facilita, e muito, a produção do jornalismo político sugestivo,
uma nova modalidade na comunicação, que tem se sobressaído ao estilo investigativo.
Quando
você estiver lendo um texto, cuja manchete contém “pode”, “deve”, “talvez” ou
for afirmativa, desde que PARA ACONTECER haja uma série de combinações, preste a atenção,
porque aquilo pode ser uma fake news.
Outra dica é perceber no conteúdo se há “ataque”, “insulto” entre terceiros ou “achismo”.
Também entra na dica o volume de factoides sobre o mesmo tema ou mesmos alvos.
A fake news, que virou preocupação até para o Papa Francisco, substituiu o velho e poderoso boato. A versão boateira digital é tão contagiante que faz com que não haja perfil definido para a disseminação do conteúdo. O difícil é provar. Aliás, como provar um boato, quando o assunto é política?
O que os estudiosos já sabem é que toda fake
news tem endereço certo e que os efeitos são devastadores. Interessante é que não se produz fake news para ajudar ou mostrar bons exemplos.
Papa definiu muito bem
Fake News: se você produz ou compartilha, saiba que tudo que sobe, desce. Analogicamente falando, o pau que bate em Chico, bate em Francisco.
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