...outras vozes são impactadas. É assim nas ruas, tem sido assim na política e nas urnas. O nó está no primeiro passo. Políticos e o judiciário conhecem muito bem o poder das ruas. Eles também se conhecem melhor que nós (sociedade e imprensa). E essa vantagem tem feito toda a diferença.
Ontem à noite, na Câmara Federal, o deputado André Fernandes (PL-CE), fez situação e oposição pensarem juntos e, fez também, o presidente da Casa, Hugo Motta, repensar e mudar de posicionamento no caso que pede a cassação da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Sabe o porquê? O deputado falou grosso contra a interferência do STF, principalmente do ministro Alexandre de Moraes, na Câmara, deixando claro que todos ali poderiam ser o próximo. Ele foi aplaudido e teve o pleito prontamente atendido. Assim, Zambelli será julgada pelo plenário da Câmara (nada demais, apenas cumprindo o regimento da Casa).
A mensagem aqui é curta e grossa: quando há interesse e quando há risco num futuro próximo, dar um passo atrás, olhar para os lados, conferir no retrovisor, sem esquecer de olhar para cima e para baixo, são, sem dúvida, o melhor caminho.
Neste momento o povo está calado e todos os holofotes estão para os depoimentos no circo do STF. Povo calado é um sinal, mas povo nas ruas...
Vou repetir (bom entendedor vai entender): neste momento, o povo está calado. Eleição não é jogo dos 7 erros.
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