Para entrar na mente de um competidor, que busca os melhores resultados, descobri, no livro “Hábitos Atômicos”, de James Clear, que vencedores e perdedores têm a mesma meta. Sendo que, o objetivo de estabelecer metas é ganhar o jogo. Já o propósito de construir sistemas é continuar jogando.
Por esta lógica, percebe-se, de cara, como é fácil separar campeões de vitoriosos. Como aqui o assunto é política, basta colocar na mesma régua o governador do Estado, os senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores. Há muita estratégia em jogo.
Por exemplo: Paulo Dantas, contrariando a lógica, passou de deputado estadual em primeiro mandato para governador eleito pela Assembleia Legislativa e, depois vitorioso nas urnas, desbancando os 4 “chamados” favoritos. Para a maioria, a meta de Paulo e seu principal aliado, Marcelo Victor, era assumir o governo (o que já seria, diante do competitivo cenário, dificílimo). Paulo é o melhor exemplo para definir o propósito de construir sistemas e continuar jogando – em alto nível. Renan utiliza esse sistema há mais de 40 anos e Arthur Lira aprendeu e já utiliza a cartilha dos vitoriosos. Em menos de 4 anos, Paulo passou de azarão para protagonista, com status de “o principal eleitor do sucessor ou – mais uma vez – surpreendente nas urnas, desbancando – mais uma vez – os chamados favoritos.
Agora, pare um pouco e pense em quantos competidores que se tornaram vencedores, não tiveram longevidade e/ou não conseguiram produzir vencedores para manter a hegemonia. O dinamismo da política se assemelha a qualquer modalidade onde você precise avançar. Assim, a única maneira segura de continuar vencendo é melhorando a cada dia.
Daí, entra uma frase antiga que castiga políticos competidores que, por algum motivo, venceram uma ou mais competições: na política, tão importante quanto a vitória é saber o que fazer com o mandato.
Politicamente falando, competir em alto nível é para poucos, colecionar vitórias é para muito poucos e sobreviver na selva eleitoral é para os diferenciados. Imagine o nível dos que conseguem manter o protagonismo...
Quem não entende as regras de como manter o sistema (da vitória) faz parte do jogo, até pensa que decide, que já venceu e vencerá novamente, mas não passa de massa de manobra. Conquistar e liderar faz parte de um processo ainda mais complexo.
É assim para quem escreve sobre política sem entrar em campo. É assim para quem diz que monta estratégia sem conhecer (com propriedade) o time, a torcida e o adversário e, tem sido assim que o eleitor vota sem saber os porquês.
Política é como diz o “Hábitos Atômicos”: ou você melhora 1% todos os dias ou seremos alimentados por fake news para produzir monstrinhos nas urnas.
Ainda estamos na fase de grupos!
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