A ONU anunciou que o Brasil saiu do Mapa da Fome. E sabe o porquê? Pelo mínimo, do mínimo, do mínimo, do mínimo.... reflexo da deficiente ação que fortalece a produção de alimentos, a inclusão produtiva e o desenvolvimento regional. Com base nas informações oficiais, o Brasil saiu do Mapa da Fome graças aos 18 Polos de Agricultura Irrigada, coordenados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que tem papel estratégico na expansão da agricultura irrigada em todo o país. No Nordeste são 12, sendo um em Alagoas, localizado na região do Baixo São Francisco, com foco nos municípios de Penedo, Igreja Nova e Feliz Deserto. Essa região foi escolhida devido ao seu potencial de expansão da agricultura irrigada, considerando a disponibilidade de água e solo, além de outros fatores importantes para o desenvolvimento do projeto.
E o porquê do mínimo, do mínimo, do mínimo...? porque os 18 Polos de Agricultura Irrigada somam aproximadamente 1,5 milhão de hectares irrigados. Mas, de acordo com estudos realizados, o país tem um potencial de expansão de até 53,4 milhões de hectares, sendo 26,69 milhões em áreas agrícolas e 26,72 milhões em pastagens em áreas já antropizadas e com oferta hídrica suficiente, segundo dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Veja o que diz Antônio Guimarães Leite, coordenador-geral de Sustentabilidade de Polos e Projetos de Irrigação da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH): “A agricultura irrigada está diretamente ligada ao combate à fome e à segurança alimentar. O Brasil só conseguiu sair novamente do Mapa da Fome graças a políticas públicas como essa, que olham para o potencial produtivo do nosso território com inteligência, técnica e compromisso social”.
A escolha do Baixo São Francisco como polo de agricultura irrigada se justifica pela combinação de fatores como a presença do rio São Francisco, que oferece recursos hídricos, e a existência de áreas com solos férteis, que podem ser exploradas com o uso da irrigação.
O projeto do polo de agricultura irrigada em Alagoas é parte de uma estratégia maior do governo federal para impulsionar a produção agrícola em regiões com potencial, mas que enfrentam desafios relacionados à escassez de água. A iniciativa busca promover o uso eficiente da água, aumentar a produção de alimentos e gerar desenvolvimento sustentável para a região.
O projeto das barragens, elaborado pela equipe do engenheiro alagoano Wellington Lou, entregue ao Governo de Alagoas em 2014, evitaria tragédias com as enchentes, que devastam cidades e áreas rurais desde 1914. Já o Programa de barragens (PROHIDRO), desenvolvido em 2010, pelo também engenheiro alagoano Alex Gama, cria áreas permanentes de irrigação em todo o Estado, também utilizando a água da chuva represada durante o inverno, acumulando 600 milhões de metros cúbicos. Água o ano inteiro, para todos, numa área estimada de 100 mil hectares, produzindo frutas, cana e movimentando algo em torno de R$ 2 bilhões/ano, na economia de Alagoas. Ou seja: tudo pronto, mas a calamidade causa mais comoção.
E por que é criminoso? Por que os projetos existem, foram apresentados, aprovados por quem entende do assunto, mas mandaram diminuir alegando ser muito caro (é criminoso SIM).
Saiba você que o investimento para os dois projetos é bem menos do que o que foi gasto com as enchentes de 2010 ou 2022 (por exemplo).
Temos a solução e ela é caseira.
KD AS BARRAGENS, SENHORES DO SISTEMA DOMINANTE?
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