16 é o número da morte, no comparativo com os dois últimos
finais de semana, com e sem operação padrão da Polícia Militar. Com um detalhe: no domingo, 15 de abril, com o efetivo policial nas ruas, foram contabilizados
10 assassinatos. No último domingo, com o policiamento reduzido, na chamada
operação padrão, foram apenas 5. Se fôssemos comparar estatisticamente, a manchete seria: Domingo com menos
policiais nas ruas reduz em 50% o número de homicídios em Alagoas.
Mas não há como comparar. A presença da polícia nas ruas é essencial para manter a ordem e deixa o cidadão mais tranquilo. Num país onde as principais manchetes nos telejornais e sites são sobre violência, polícia na rua tem efeito psíquico de segurança. É o preço prelo atraso social (nacional).
Que o governo e militares encontrem no bom senso o melhor caminho para que Alagoas não volte a conviver com o sangue na canela.
Os números do final de semana, que mantêm a média estatística dos meses anteriores, confirma que o crime em Alagoas tem como sua principal motivação os acertos de contas, monitorados pelo tráfico de drogas, fruto do caos social que ainda machuca o Estado.
Que os policiais continuem lutando pelos direitos e que o Governo faça o possível pelo entendimento, mas sem que decline além do prudente, porque bem ali, nos lados esquerdo e direito, estão Pernambuco e Sergipe, em processo de recuperação por não terem feito o dever de casa, que em Alagoas dar-se o nome de ajuste fiscal.
O ano é eleitoral, mas é vida que segue para a maioria.
(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]
© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.