Cuspindo no prato que comeu o deputado federal e pré-candidato a prefeito de Maceió, Paulão (PT), fez um desabafo em sua conta no Facebook, chamando a executiva do Partido dos Trabalhadores para deixar os espaços no Governo do Estado.
Paulão já sabia que o impeachment de Dilma Rousseff estava definido. Sabia que no final só restariam os petistas e mais três cabeças. Não houve novidade na votação do Senado e talvez ele esperasse que Renan Calheiros votasse contra o afastamento definitivo de Dilma. Ainda que devesse algo ao PT, ou pela aproximação com Lula, Renan jamais diria não ao impeachment.
Com o PT fora do governo do Estado, Paulão deve saber que suas chances de permanecer em Brasília a partir de 2018 são mínimas – isso porque em política tudo pode acontecer.
Se Paulão esperava mais de Renan Calheiros deveria ter lembrado que o presidente do Congresso Nacional foi seu avalista para que vencesse a eleição de deputado federal, contrariando a unanimidade dos especialistas.
Nada contra o PT – aliás, nunca votei no PT. Mas o silêncio, como diz Confúcio (o maior pensador Chinês de todos os tempos) é o amigo que não trai.
Agora, Paulão, é contar as horas e esperar o tempo passar.
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