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Maceió/Al, 10 de outubro de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
31/08/2018 às 09:05

Collor e Renan Filho têm 35 dias de propaganda para mostrar a diferença entre eles

De bizarro e sem audiência no rádio e na TV, a propaganda eleitoral gratuita será o fio condutor para os candidatos durante 35 dias de campanha. Renan Filho, com 7min27seg, terá 522 inserções; Fernando Collor 5min29seg e 384 inserções. Juntos usarão 94% do tempo dos programas. Josan Leite, com 26seg, Melquezedeque 20seg e Basile 29seg terão menos de uma inserção por dia e tempo, apenas, para dizer: “Meu nome é e meu número é”.

Protagonistas
A entrada de Fernando Collor definitivamente mexeu com a programação do bloco liderado pelo MDB. A vantagem, anunciada pelo Ibrape e Ibope, mostrou o cenário até 16 de agosto. 15 dias depois do anúncio, a corrida eleitoral para o governo e senado esfriou, ao ponto do eleitor não perceber movimentações significativas nas ruas, tanto na capital, quanto no interior.

Menos barulho
Na eleição mais curta da história os carros de som, que já haviam ficado quase mudos, agora só poderão circular quando o candidato estiver presente. Os cavaletes fixos que “enfeitavam” os principais pontos de toda cidade estão proibidos.

Mídias sociais
As ‘novas’ redes sociais e mídias digitais não mudaram tanto o jogo, não engajaram o eleitor e não conectaram a população com a eleição. Das principais plataformas - Facebook, Whatsapp, YouTube, Instagram e Twitter – o Whatsapp virou um campo sem lei, onde predomina a desconstrução do adversário, por meio das eficientes fake news.

Volta dos grandes comícios?
Como alternativa de impacto os candidatos podem apostar nos tradicionais comícios. Podem, mas não devem. Está claro que o eleitorado de Alagoas não está interessado no que os candidatos mostraram durante o período da pré-campanha. Pelos números até agora divulgados e os rastreados pelas pesquisas em regime de tracking, os eleitores indecisos ou dispostos a não votar em ninguém já afirmam que devem optar pelo menos ruim.

Que situação, senhoras e senhores! Ou a comunicação não está funcionando, ou o eleitor realmente parece só pensar naquilo (R$) ou então vossas excelências são umas lástimas MESMO.  

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