O processo eleitoral de Alagoas passou longe
dos princípios democráticos.
Não pela ausência de 22,60% dos eleitores às urnas. Tampouco pelos 103.344 (6,10%) que votaram em branco, ou pelos 294.448 (17,39%) que preferiram anular o voto para governador do Estado.
Também não é porque 245.663 (7,26%) eleitores optaram por votar em branco ou porque mais de meio milhão de pessoas (537.603 – 15,88%) decidiram anular o voto para o Senado.
Também não é porque 168 mil alagoanos (9,92%) decidiram votar em branco ou pelos 263.273 (15,55%) que anularam para deputado estadual e federal.
Alagoas segue uma tendência que tem machucado e o dividido Brasil. Por aqui, o palanque do ódio, da falta de respeito e da intolerância segue armado. As redes sociais e aplicativos como o Whatsapp são ringues abertos, sem regras e limites.
Eleitores
comuns, aqueles que optam pelo voto consciente, são minoria. Os
que escolhem o caminho da pressão, da opressão, da cobrança desmedida, até
atingir o limite da intolerância, não são eleitores, são figuras alienadas ou a
serviço.
Atenção máxima
Pelo que preza a democracia, o bom debate
também se faz na urgência e o momento atual pede atenção máxima, porque
estamos diante do extremismo, sem ideais ou ideologia.
Neste momento temos que buscar a opção pelo convencimento (ainda é possível), com direito ao contraditório.
Intolerância, medo e ódio - comigo não funciona.
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