Semana
passada estava eu, com o amigo e jornalista Carlos Nealdo, tomando
café da manhã na conveniência de um posto de combustíveis, lá na
Pajuçara. Pratos à mesa e TV ligada no Bom Dia Brasil, da TV Globo.
A maioria das pessoas estava de olho na TV, que exibia as imagens da
prisão do ex-ministro Antonio Palocci, em mais uma fase da Operação
Lava Jato.
Ao final da reportagem, um dos clientes falou para pessoa da mesa vizinha: “Agora só falta o Lula (ex-presidente) ser preso. Aí fica tudo certo. A resposta do senhor, que estava à mesa ao lado foi curta, grossa e rápida: “Não senhor. Ele não pode ser preso agora não. Ainda tem uns camaradas antes dele”. “Nada. Ele tem que tombar. Aí acaba logo com essa palhaçada, essa roubalheira”, reagiu o primeiro.
“Meu amigo, não sei nem o seu nome, mas vou te dizer uma coisa pra você nunca mais esquecer. Os filmes são novelas da vida real. Preste a atenção que, quando o comandante morre, a guerra acaba. E essa guerra ainda não terminou. É por isso que o Lula não pode ser abatido agora. Ele é o líder e ainda tem umas figurinhas pra cair. Entendeu?”.
Esse argumento, que partiu do senhor que me referi no início, é de um homem com mais de 70 anos de idade, comerciante há mais de 40. Ele é Amaral “Joias”, uma figuraça e sobrevivente de vários cenários de crise.
O homem que iniciou o bate-papo rapidamente compreendeu a mensagem e rebateu pro “Velho”Amaral. “É isso mesmo”, disse, pagou a conta e foi embora.
Amaral olhou para nossa mesa e foi a vez de ouvirmos a voz da experiência. Mas sobre esse assunto comento no próximo post.
PS.: Lula precisa permanecer solto, porque o crime não para.
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