O deputado Marx Beltrão acertou ao defender, em Brasília, o pagamento
imediato de indenizações aos moradores do Pinheiro. O problema é grave. As
ações em termos de defesa civil, plano de contingência, simulado de evacuação e
tudo mais são importantes. Mas tem uma questão prática que o parlamentar
alagoano enxergou, saiu na frente e levou adiante: quem perdeu sua casa precisa de DINHEIRO, e rápido, para reconstruir sua vida em outro bairro, em outra
moradia.
Além de apoio emocional, social e também moral, os moradores do bairro necessitam de reparação financeira. Em especial os que tiveram seus imóveis condenados, que se viram - de uma hora para outra - ao relento. O aluguel social pago pela União, graças a um trabalho eficiente de cadastro feito pelo município é bom, mas é um paliativo e assim deve ser visto. Só a indenização monetária pela perda, ou auxilio de vulto em termos financeiros vai aliviar uma parcela do sufoco dos habitantes da comunidade.
Reunião importante
Ontem, Marx se reuniu, em audiência em Brasília, com o secretário
nacional de Proteção e Defesa Civil do governo Jair Bolsonaro. Ouviu os dados
apresentados pelo secretário, mas não ficou só no discurso. Levou um documento
propondo medidas objetivas em benefício dos mais de 19 mil maceioenses afetados
pelas rachaduras na terra, nas paredes, nas casas e apartamentos, nas vidas de
filhos, de pais e de mães. Pediu apoio ao secretário nacional para que o órgão
apoie Maceió em 5 medidas em prol dos moradores afetados.
E estas são: 1) indenização imediata pela perda dos imóveis condenados; 2) saque do FGTS e do PIS/PASEP das contas dos “pinherenses” prejudicados; 3) financiamento habitacional na Caixa e no Banco do Brasil com juro zero e prazo estendido para estas famílias; 4) linhas de empréstimos nestes bancos e também no BNB e no BNDES, nos mesmos moldes facilitados para micro, pequenos, médios e demais empreendedores do local; 5) e reforço na segurança do bairro.
O discurso do “apurar as causas” é coerente e verdadeiro. Há críticas, mas há ação – e muita, sim – por parte do Estado e do Município. Mas ao “monetizar” o prejuízo com o afundamento do Pinheiro, qualquer “conta de boteco” atesta que a cifra é astronômica, e nem Prefeitura de Maceió, nem Governo de Alagoas pode pagar esta conta sozinho.
Se a responsabilidade for da Braskem (o que ainda não se sabe, registre-se), aí já viu... O papel de nossos representantes em Brasília, neste caso, é buscar na União respostas para o início do debate sobre indenizar de forma justa e célere os moradores.
E isto Marx Beltrão fez. Por isso, acertou.
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