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Maceió/Al, 19 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
21/02/2019 às 08:56

Renan Filho, Rui Palmeira, senhoras e senhores gestores, para Alagoas não parar é preciso começar pelo mais difícil

E o que é mais difícil na administração pública? É justamente fazer o mais simples.

E o que é mais simples - para dar certo - num cenário tão complexo? Simplesmente colocar a razão à frente dos conchavos que garantem a “pseudo” governabilidade.

O jeito velho de fazer política está morrendo. Para os que plantaram vento, a tempestade está à porta.

Os mandatários de agora – novos e experientes – estão cientes que boa propaganda e discurso afinado - se forem fake – sucumbem nas redes sociais.

O problema é...
Desde 1900 e não se sabe quando, a máquina pública de Alagoas, aí incluindo os municípios, tem sido a mãezona de milhares de pessoas. No Tribunal de Contas do Estado, por exemplo, há mais aposentados na folha que servidores atuando. Na Assembleia Legislativa há uns gatos pingados que dão expedientes e centenas de marajás – EFETIVOS E COMISSIONADOS – sem falar nos esquemas de transferência de dinheiro de todo tipo de maracutaia.

Na maioria das prefeituras alagoanas concurso público é um bicho de 7 cabeças, mas o inchaço da folha com contratados e comissionados é sem limite.

Na capital 62% dos recursos vão para folha de pagamento. No Estado de cada 100 servidores, 81 são aposentados e pensionistas. O número só não chega à casa dos 100% porque o atual governo aproveitou o que pode da reserva técnica e ainda mantém calendário de concurso.

O detalhe é que a sequência de más gestões gerou um ônus e a conta uma hora precisa ser paga. Governador e prefeito da capital, por exemplo, já sabem que precisam URGENTE praticar o básico: precisam encontrar uma saída para que a receita seja maior ou igual a despesa. COMO? Limpando a folha da imoralidade.

Para Alagoas (Estado e municípios) não entrar no colapso financeiro é preciso fazer o mais simples: cortar os gastos desnecessários. Neste caso folha de pessoal é o mais urgente. Para muitos gestores também é hora de cessar com os esquemas.

Não há ajuste sem eficácia de gestão. E isso somente acontece com quadros competentes. O maior entrave é justamente o "ARRUMADINHO". 

Entendeu agora? É simples, mas muito difícil de acontecer.

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