O PRTB de Alagoas, o nanico mais gigante nas eleições de
2018, com quatro deputados estaduais eleitos, está sangrando com o desdém do
governador Renan Filho.
O partido, comandado pelo calheirista Adeilson Bezerra, está fora dos planos nas arrumações políticas. O resultado é a insatisfação geral dos parlamentares, que devem deixar a sigla na primeira janela da infidelidade.
Antes, porém, Renato Filho, o prefeito mais bem avaliado do Estado, deve deixar o PV. O caminho é o PSD, de Marx Beltrão, com quem já mantém aliança política. O coordenador da bancada federal alagoana, que tem trânsito livre no governo Jair Bolsonaro, já conversou com o prefeito pilarense.
A ida de Renato Filho para o PSD não implicaria em turbulência com Renan Filho, porque o grupo de Marx faz parte do governo. Ainda assim, o governador, pelo estilo “diferente” que insiste em manter, deve estar falando a esta altura: “O Renato é ligado a mim, porra. Nada a ver o Marx querer levar o cara”.
Esse é o preço para quem defende o governador. Renato Filho é um dos poucos prefeitos próximos dele. Por isso mesmo pode ser cobrado e pressionado. A miopia política é um câncer que pode matar, a curto prazo, o futuro de Renan Filho.
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