OPINIÃO E INFORMAÇÃO Facebook Twitter
Maceió/Al, 27 de abril de 2024

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
23/10/2016 às 18:48

2017: Eles estarão de volta, no próximo capítulo de 'O Mais Do Mesmo'

O presidente da República;
o presidente do Congresso Nacional;
o governador de Alagoas;
o presidente da Assembleia Legislativa;
o presidente da União dos vereadores de Alagoas (Uveal)

e, pode anotar: o próximo presidente da Associação dos Municípios de Alagoas (AMA).

Este é o PMDB para 2017.

O prefeito de Arapiraca;
e, pode anotar: o próximo prefeito de Maceió.

Este é o PSDB para 2017.

A diferença só existe nas siglas, porque no quantitativo de votos é pau-a-pau.

Sabe o que significa? Que vem aí o mais do mesmo, no jeito muito velho de fazer política em Alagoas.

Sabe quem são os protagonistas? Sim! Eles mesmos: Renan Calheiros (PMDB) e Teotonio Vilela Filho (PSDB). Nos últimos seis meses já sentaram cinco vezes (só que eu soube).

E porque defendo que 2018 tem que passar por 2017? tem sido regra, nos senadinhos e no discurso dos palpiteiros, falar de política de 2 em 2 anos. Mas nem sempre é assim. E pode não ser assim se os ministros quiserem virar Rei (não o boneco mal feito da campanha em Maceió).

Marx Beltrão e Maurício Quintella ensaiam e assanham o pulo do gato. Apostam no trágico fim de Renan Calheiros, que sobrevive “a lá camaleão” às investidas da mídia nacional.

O ano de 2017 será decisivo para que haja quebra de paradigmas. Renan Filho deve disputar à reeleição e a maioria dos deputados federais idem, todos os estaduais idem-idem.

Para o Senado não duvido, nem aposto, nem palpito, mas pode ser igual as duas últimas eleições em Rio Largo, com 200 candidatos.

Os nomes postos para o Senado, em 2018 são:
Renan Calheiros (PMDB)
Teotonio Vilela (PSDB)
Benedito de Lira (PP)
Ronaldo Lessa (PDT)
Mauricio Quintella (PR)
Marx Beltrão (PMDB)

Vamos aos casos e possibilidades:

Renan Calheiros – Não abre porque não saberia o que fazer sem mandato;
Teotonio Vilela – Ameaçou abandonar, mas viu que também não sabe fazer outra coisa;
Benedito de Lira – Em nome de uma grande composição passa a vez para Maurício ou Marx e, assim, salvaria a pele do filho Arthur (PP);
Ronaldo Lessa – É seu sonho e sabe que tem voto. Aposta na quantidade de candidatos e no desgaste dos adversários para ganhar oito anos de sobre-vida. Federal não volta (é o que diz);
Mauricio Quintella – Como Ministro arregalou os olhos e enxerga um horizonte para dois olhos. Só entra na composição com Benedito e Marx;
Marx Beltrão – Ser Ministro foi a cereja que faltava para que seu voo fosse próprio. É uma incógnita saber o que passa por sua cabeça. Já disse que deseja e fez campanha majoritária pelo interior, em 2016. Se compor com Benedito e Maurício deixa o PMDB e assume – de fato e direito – o PSD (que já é seu).

Se o texto ficou longo e sem alguma novidade, então você entendeu. Portanto, 2017 será o caminho para O MAIS DO MESMO. Assim sendo, 2018 já será jogo-jogado.

Comentários

Siga o AL1 nas redes sociais Facebook Twitter

(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]

© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.