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Maceió/Al, 21 de novembro de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
26/06/2019 às 11:21

O eleitorado está faminto por autenticidade. Sem pauta para Alagoas, Rodrigo Cunha apanha nas redes sociais

Os institutos de pesquisas eram claros e unânimes, durante o processo eleitoral do ano passado, quanto à tendência de mudança, até certo ponto radical nas urnas. A eleição de Bolsonaro no primeiro turno foi a confirmação de que o eleitorado estava faminto por autenticidade. Talvez por isso, metade do Senado e da Câmara Federal esteja com novatos.

Só que o eleitor que votou nos “novos” esperava mais da maioria de sua bancada. O melhor exemplo em Alagoas foi a vitória do então deputado estadual Rodrigo Cunha, desbancando dois senadores com décadas em Brasília e um ex-ministro de Estado bem avaliado.

Mas, o apolitismo popular (falei aqui na semana passada) provoca a ruptura entre o querer a mudança e o saber o que está acontecendo.

Para Rodrigo Cunha dois exemplos deixam claro o distanciamento do candidato ao Senado, com o senador no exercício do mandato.

No primeiro foi ele não pedir a opinião do eleitor sobre seu voto na questão do decreto das armas. Foi uma decisão dele e muitos eleitores (percentual desconhecido) caíram em cima, o chamando de traidor. Se tivesse ouvido seu eleitorado poderia ter o argumento de que ouviu as ruas.

O segundo é sua ausência na agenda estadual. Se não fosse a providencial audiência pública sobre o Pinheiro ele estaria, literalmente, sumido da pauta Alagoas.

Rodrigo prometeu ser diferente de Renan e Collor, mas não era para ser diferente assim.  Por enquanto, está claro que ele não tem estratégia. Daí, o procedimento é seguir parte do roteiro da campanha, com pautas universais.  Na mais recente, sobre “stalkear”, foi bombardeado na sua conta pelo Facebook.

Detalhe: A lei defendida por Rodrigo é inconstitucional. Já existe lei tipificada no Código Penal para perseguição. Stalkear é, tão somente, perseguição no meio virtual.  

Veja a postagem e a resposta do eleitorado “dele”.





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