Qual o legado que Renan Filho
deixaria, levando em conta os primeiros 4 anos de governo? A pergunta serve
para Rui Palmeira e todos os prefeitos reeleitos ou os que tiveram 4 anos de
mandato.
Nosso governador, desde que sua popularidade chegou à casa dos 60% de aprovação, vende a imagem de um Estado sólido, com liquidez, com obras estruturantes e investimentos jamais vistos. Mas não pode dizer uma única ação transformadora de sua gestão e não consegue explicar o crescente número de desempregados Alagoas.
Aliás, nem ele, nem nenhum outro gestor público do Estado. O que mais se aproxima de quebrar esse paradigma é Renato Rezende Filho, que tem mais de 90% de aprovação dos pilarenses.
Lendo uma entrevista com Jeff Bezos, o CEO da poderosa Amazon, me chamou a atenção sua obsessão pela satisfação do cliente. Para o homem que chegou ao topo da riqueza, a métrica mais importante do negócio é agradar o comprador – e não ultrapassar os concorrentes.
Trazendo esse pensamento para a política é como se, para ele, a primeira missão fosse agradar ao eleitor. Só que a maioria dos políticos que temos tem como prioridade a meta de estar à frente dos adversários. Isso, em regra, é muito mais importante para eles.
Talvez por isso Alagoas tem, há décadas, uma das eleições mais caras do país. E por consequência, temos alguns dos piores números na educação, saúde e políticas sociais.
Temos muitos políticos com mais de 50% de aprovação popular, mas o custo moral, social e econômico é altíssimo.
Renan Filho e a maioria dos prefeitos alagoanos falam muuuuuuito em fazer, mas não conseguem provar que transformam (para melhor) a vida dos alagoanos.
Temos muitos vendedores de ideias e sonhos, mas estamos órfãos de políticos inovadores.
Vender sonhos é fácil. Difícil é entregar a realidade.
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