Neste caso, melhor para o governador. Afinal, seu grupo
político já perde na capital há 31 anos consecutivos. Já Rui, sem o apoio do
prefeito de Maceió, ficaria fragilizado e teria mais dificuldade para montar um
grupo competitivo pelo interior, na disputa pelo Governo do Estado.
É observando esta tese que não vejo outra alternativa para o prefeito e já pré-candidato ao governo (dito por ele, no início do mês) que não seja apoiar o nome com maior possibilidade de vitória.
No congresso estadual do PSDB, realizado na última sexta-feira, Rui deu mais um indicativo sobre o seu candidato. Disse que os tucanos têm Eduardo Canuto (o preferido dele), Kelmann Vieira (também aliado de primeira hora) e Tereza Nelma (ela mais distante por conta dos problemas com a saúde). A segunda opção - que tem tudo para ser o plano A - é a indicação de um aliado e Ronaldo Lessa é o nome da vez, em processo avançando de afirmação. Neste caso Canuto e Kelmann disputam internamente a vaga de vice – fácil de resolver.
Haverá disputa, sim
Governador do Estado e prefeito da capital serão os protagonistas nas eleições
de 2022, quando tentarão o Senado e Governo. Dizer que é impossível vê-los
juntos no mesmo palanque é ser irresponsável, mas a vitória de um deles, no próximo ano, certamente
será a pá de cal para eliminar essa possibilidade política.
Já trabalhando 2022, Renan Filho e Rui precisam vencer em 2020. Rui leva vantagem, tanto pelo momento, quanto pelo retrospecto. Mas Renan Filho tem sangue nos olhos para enfraquecer o rival.
Claro como a luz do
sol
2020 será a eleição da simplicidade. Os jovens adversários não precisam
inventar nada, mas não podem errar na estratégia e ela passa, primeiro,
pela indicação correta dos nomes.
Quem agir pela emoção – o que é possível – pagará caro. Mas... deixo uma boa pergunta: e se o vencedor não for o indicado por
Renan Filho e Rui Palmeira?
É difícil. Mas estamos falando de política.
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