A tal da nova política tem revelado ideias interessantes em
todo o país. Uma delas foi proposta pelo então deputado estadual Rodrigo Cunha, que em 2015, após tomar posse, fez um processo seletivo
para ocupar cargos em comissão no seu gabinete. A oportunidade atraiu centenas de alagoanos. Rodrigo teve sucesso no parlamento e nas urnas, sendo o senador mais votado nas eleições de 2018. Para os que rotularam de demagogia, ele fez o mesmo processo no Senado.
A onda se espalhou pelo Brasil. Após as eleições de 2018, em Alagoas só o deputado estadual Davi Maia disponibilizou cinco vagas em seu gabinete e mais de 400 inscritos disputaram a seleção pública. Fica a pergunta: por que é tão difícil copiar algo interessante, que quebre paradigmas e gere oportunidades, sem olhar a quem?
A novidade, agora, é a ideia da secretária estadual da Ciência e Tecnologia, Cecília Rocha, pré-candidata a prefeita de Atalaia. Sua equipe está trabalhando numa proposta pra lá de interessante: criar uma maneira onde a população tenha vez e poder de decisão para escolher quem será o companheiro (a) de chapa dela.
Cecília Rocha é primeira-dama do Pilar, onde a população aprova – de acordo com os números dos três principais institutos de pesquisas do Estado – a gestão do prefeito Renato Filho, com percentual superior a 90%.
Como Atalaia e Pilar são vizinhos o recall da administração Renato Filho certamente será o carro-chefe da campanha de Cecília Rocha, que também contará com o apoio do governador Renan Filho.
Pelos números e resultados não há comparação entre as administrações de Renato Filho e Chico Vigário, que vai disputar a reeleição em Atalaia.
Bem... a escolha do povo para indicar o vice
numa chapa majoritária já é um fato novo, com relevância.
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