José
Tavares Malta Neto, de 36 anos, o cidadão que atropelou o pescador
Osmar de Oliveira, em agosto deste ano, foi um dos cinco condutores
de veículos presos, por embriaguez ao volante, na Operação Lei Seca deste sábado, 26, no Barro
Duro, em Maceió
O pescador, que foi atingido violentamente pelo Jet Ski, na Lagoa Mundaú, no Pontal da Barra, passou alguns dias internado no HGE e não resistiu. A morte deveria ter sido um alerta para quem não segura a onda com o álcool, mas José Neto seguiu o caminho da irresponsabilidade e foi parado, pelo menos provisoriamente, na Lei que funciona em Alagoas.
O detalhe é que, após pagar fiança, José Neto voltou às ruas e pode, a qualquer momento, esbarrar em algo ou alguém. Os outros quatro presos por embriaguez ficaram trancados – pelo menos amanheceram entre as paredes do Complexo de Delegacias Especializadas (CODE).
Veja o que disse o major Felipe Lins, comandante do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran): "José Tavares estava visivelmente embriagado, mas se recusou a fazer o teste, o que levou os policiais a confeccionarem o Termo de Constatação de Embriaguez, o TCE. É um procedimento de flagrante. Ele pagou a fiança e foi liberado”.
Tem sido assim pelo Brasil a fora. A polícia captura, o delegado prende (quando da tempo) e a Justiça solta.
Que a Justiça seja mais rápida que a velocidade impetrada por José Neto, nas águas e na terra.
Para não ser injusto com José Neto, os outros presos por embriaguez ao volante foram o jovem Max Taylor Alves Macedo, de 19 anos, Adriano Ferreira da Silva, 44, Sandro Moreira Lima, 52 , e José Freire do Nascimento, 58.
Que a Justiça seja para todos.
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