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Maceió/Al, 26 de dezembro de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
30/11/2016 às 09:38

NÃO ao Pinto e ao Grupo Gay é sinal positivo para Alagoas

Por muitos anos INVESTIMENTO e EMENDAS PARLAMENTARES eram as palavras-chave para que governadores e prefeitos mostrassem serviço ao povo. Também se ouvia muito falar que BRASÍLIA TEM MUITO DINHEIRO, MAS FALTA PROJETO, neste caso numa referência à falta de visão, missão e planejamento dos gestores.

A palavra da vez é CONTROLE. O gestor que não fizer o planejamento e cumpri-lo à risca, muita vezes cortando da própria carne, verá a bola de neve soterrar seu projeto futuro e colocar em risco a estabilidade do Estado e município's.

Neste dois casos devemos abrir um PARÊNTESE (maiúsculo mesmo) para o posicionamento do governador Renan Filho (PMDB) e do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB). Ainda que estejam em palanques opostos, têm mostrado, sucessivamente, que estão focados na gestão técnica.

Talvez daí os servidores públicos, que cobram (com direito) reajustes nos vencimentos, entre outras reivindicações também justas, possam repensar o posicionamento em relação à futuras greves - que se ensaiam.

Por anos Alagoas esteve à beira do abismo, sendo último em educação, saúde, programas sociais e geração de emprego. Não tem sido assim nos últimos anos. O mérito, claro, é do gestor.

Devemos perceber, entender e compreender que há muita diferença entre fazer política e politicagem. Se Alagoas não tivesse as belezas naturais que atraem milhares de turistas do mundo todo, provocando a geração de emprego os 12 meses do anos, seria, sem dúvida, uma terra sem lei, sei presente e, óbvio, sem futuro.

Se reclamamos pelo que temos, dos políticos que temos, vamos abrir uma “aspas” para Renan Filho e Rui Palmeira. DIZER NÃO ao apoio ao bloco Pinto da Madrugada, que completará 15 anos de folia, e a também tradicional Parada do Orgulho GLBT, com 16 anos de atividade, pode ser, para muitos, um descaso com as tradições.

Se o servidor deseja ter os salários em dia; se os empresários e comerciantes não querem motivo para retração na economia local e demissões, que não sejam contra ao NÃO do Poder Público. Para os que puderem, que façam vezes e mantenham a chama acesa.

PS.: No caso do Pinto o governador chamou a diretoria para uma reunião e trabalhar uma alternativa que seja viável dentro do orçamento do Estado, mas a decisão de não desfilar parece ser irreversível.


É hora de somar.  

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